BID abre 2ª chamada para Projeto Rural Sustentável

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A segunda chamada de propostas de Unidades Multiplicadoras compõe um leque de atividades desenvolvidas pelo PRS, visando melhorar as práticas de uso da terra e manejo florestal.

Com Informações de Edna Moura/ Agência Pará

Está aberta até 15 de março a segunda chamada do Projeto Rural Sustentável (PRS), que dá acesso a recursos financeiros para pequenos e médios produtores rurais que adotem tecnologias de baixo carbono. A chamada é realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e executada em parceria pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Embaixada Britânica.

No Pará, 10 municípios integram o Bioma Amazônia: Dom Eliseu, Ipixuna do Pará, Marabá, Medicilândia, Paragominas, Rondon do Pará, Santana do Araguaia, Tailândia, Tomé-Açu e Tucumã. Neles, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) faz o acompanhamento técnico das capacitações realizadas.

A segunda chamada de propostas de Unidades Multiplicadoras compõe um leque de atividades desenvolvidas pelo PRS, visando melhorar as práticas de uso da terra e manejo florestal nos biomas. Na primeira chamada, o projeto obteve 1.892 novas Unidades Multiplicadoras aprovadas. A meta é identificar 3.360 propriedades de pequenos e médios produtores rurais que irão adotar uma ou mais das quatro tecnologias de baixo carbono apoiadas pelo projeto.

As propostas serão submetidas para avaliação em parceria com um agente de assistência técnica, que além de auxiliar o produtor acompanhará a implantação da tecnologia, caso o projeto seja aprovado. Os agentes de assistência técnica são indicados por entidades do setor com atuação nos municípios beneficiados pelo projeto.

Com a aprovação das propostas, os produtores rurais terão até R$ 1.500 por hectare de tecnologia implantada, e os agentes de assistência técnica até R$ 6.000,00 por unidade multiplicadora. Poderão participar da chamada produtores cujas propriedades estejam localizadas em municípios incluídos no PRS; sejam elegíveis para crédito rural; possuam área de 4 a 15 módulos fiscais e renda agropecuária bruta anual de até R$ 1.760.000. Além do apoio financeiro para tecnologias implantadas, os produtores poderão receber benefício de R$ 1.000,00 por hectare de Área de Conservação Florestal – fragmento de floresta nativa representativo do bioma mantido em sua propriedade

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