Semas destaca estratégias de combate ao desmatamento ilegal

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Para o representante da TNC, as ações voltadas às mudanças e adaptações climáticas envolvem a sociedade e o poder público

Ascom/ Semas/ Governo do Pará.

O modelo agropecuário desenvolvido no Pará, os desafios frente ao desmatamento e a captação de recursos para a preservação florestal, além da gestão administrativa voltada do desenvolvimento sustentável, foram assuntos abordados pelo titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, durante o painel “Plataforma para uma transição de baixo carbono: uma solução compartilhada para a agenda climática”.

O evento foi um dos destaques na programação desta sexta-feira (23) da Semana do Clima da América Latina e Caribe (Climate Week), realizada em Salvador (BA). Promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o evento encerrado nesta sexta-feira (23) reuniu líderes nacionais, internacionais e representantes da sociedade civil que atuam na preservação da natureza, como a organização não governamental The Nature Conservancy (TNC), representada por Francisco Fonseca.

“Quando se fala em adequação ambiental, prevista em lei, existe uma dificuldade de acesso muito grande. E os questionamentos sempre são: ‘como eu vou fazer, e o que eu vou ganhar?’. A gente, hoje, não vê como obrigação ou barreira, mas sim como oportunidade”, ressaltou o produtor de cacau Wesley Moreira, do município de Tucumã, ao expressar o pensamento dos produtores rurais sobre sustentabilidade na região.

Ao abordar o desmatamento ilegal, o titular da Semas explicou as ações realizadas pelo Estado. “O combate e o controle do desmatamento no estado precisa ser tecnológico para ser efetivo, e nós buscamos isso. Buscamos estratégias além da repressão, focamos na regularização”, afirmou Mauro O’de Almeida, acrescentando que “a ideia é que a gente possa concentrar esforços para priorizar ações que concluam o ciclo do Código Florestal, como o Cadastro Ambiental Rural. A segunda questão é dar um ganho para os pequenos produtores e a garantia que os produtos deles sejam comprados. Depois, certificar médios e grandes produtores, como o setor madeireiro”.

Para o representante da TNC, as ações voltadas às mudanças e adaptações climáticas envolvem a sociedade e o poder público. “O nosso trabalho é impactar, de forma definitiva, para mudar a realidade de forma positiva. Quando o governo acena para o Cadastro Ambiental Rural e para políticas com comunidades tradicionais, nós ficamos felizes”, afirmou Francisco Fonseca.

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