ESCRAVO NEM PENSAR! No município de Tucumã o Combate à Escravidão começa na sala de aula

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(Com Informações de Roney Wydiamaior/ Blog Repórter Carajás). Nas escolas públicas municipais no município de Tucumã, discutir o trabalho análogo à escravidão é tão importante quanto estudar Português e Matemática. A inclusão do tema na salas de aula foi a forma que o governo municipal através da Secretária de Educação e Cultura, encontrou para prevenir o aliciamento na região do Araguaia Com a campanha do projeto “Escravo Nem Pensar”! E que este ano abordou as questões com o lema “De olho para não virar escravo”.

A expectativa segundo a Secretária de Educação da Prefeitura de Tucumã, Maria da Conceição Rocha Leão ‘Professora Nenzinha’ é que os jovens levem para as famílias informações suficientes para disseminar essa mazela ainda pertinentes nos dias atuais de uma sociedade moderna. Por dois dias no Salão Nossa Senhora Aparecida na Igreja Católica e na Quadra de Esportes da Estação Conhecimento de Tucumã da Fundação Vale, ocorreram as produções didáticas elaboradas, neste ano, por 15 escolas foram apresentadas publicamente, mobilizando alunos, professores, funcionários, pais, entidades da sociedade civil e órgãos públicos municipais. Ao todo, cerca de 5 mil alunos participaram das atividades nas escolas, produzindo cartazes, maquetes, textos, desenhos, paródias e dramatizações.

Ano passado realizamos a primeira feira cultural sobre o trabalho escravo contemporâneo, ocasião tivemos a participação do Dr. Jônatas Andrade, Juiz Federal do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, ao qual proferiu uma palestra muito importante ao qual já estamos obtendo resultados positivos e iremos continuar avançando com o compromisso assinado da Agenda Carajás do Trabalho Decente pelo o Prefeito Adelar Pelegrini. “Os alunos estão se mostrando interessados e mais esclarecidos”, afirma. Ela também se empolga com a adesão de estudantes e da comunidade à rede de enfrentamento.

Essa ação é decorrência direta do projeto de formação continuada de gestores da Educação promovida pelo ENP!. O objetivo é difundir informações sobre a ocorrência desse crime no Pará, estado que lidera o ranking nacional de casos de trabalho escravo. O projeto contou com apoio da Justiça do Trabalho e Ministério Público do Trabalho e parceria com a Comissão Pastoral da Terra.

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