Embrapa Amazônia Oriental inicia mapeamento de áreas com plantio de cacau nos municípios de São Félix do Xingu, Ourilândia e Tucumã

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O grupo do Mapcacau, que reúne especialistas e técnicos da Embrapa, Ceplac e Emater, além de parceiros do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, Semas e secretarias municipais de agricultura.

Roney Braga Wydiamaior/ Assessor de Comunicação/ Governo de Tucumã/ Fotos/ Colaboração/ Quezia Galvão.

Os municípios de Tucumã, Ourilândia do Norte e de São Félix do Xingu pertencentes à região do Araguaia Paraense receberam durante essa semana técnicos e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) cujo objetivo foi de apresentar o projeto Mapcacau que tem como missão mapear as áreas com plantio de cacau nos municípios que integram a P A 279.

O grupo de trabalho formado pelas as secretarias municipais de agricultura, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Empresa de Assistência Técnica e Extenção Rural do Estado do Pará (Emater), Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Tucumã (STTR), Associações de Produtores Rurais e a The Nature Conservancy (TNC) Organização Internacional, sem fins lucrativos, líder mundial na conservação da biodiversidade e do meio ambiente percorrem diversas vicinais no município de Tucumã junto a produtores de cacau para mapear a extensão das áreas de cultivo e o número de agricultores.

O Mapcacau coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental no Pará conta ainda com participação direita da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) sendo fomentada com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau). O mapa do cacau deverá ser lançado ainda este ano, nas versões impressa e digital, cobrindo todos os municípios produtores de cacau no estado do Pará.

O Pará é o maior produtor de cacau do Brasil, com uma produção estimada em 113 mil toneladas, em 2018, pelo censo Instituto Brasileiro Geografia Estatística (IBGE). Porém, especialistas afirmam que a extensão dos plantios ainda é subdimensionada, isso porque o cacau é uma espécie cultivada com sombreamento de outras árvores, o que dificulta a identificação dessas áreas. Por isso, o trabalho de mapeamento envolve análise de imagens de satélites, informações do Cadastro Ambiental Rural e do banco de dados da Ceplac, combinando-as à checagem no campo junto aos produtores e técnicos locais. Informou Luiz Guilherme pesquisador da Embrapa.

A secretária de Agricultura de Tucumã, engenheira agrônoma, Cássia Alexandrino destaca que esse trabalho de levantamento irá identificar com precisão tanto produção, quantidade de hectares do plantio do fruto do cacau bem como números de produtores rurais por áreas e região o que sem duvidas o governo de Tucumã poderá apresentar dados e informações atualizado com o mapeamento o que certamente auxiliara o comercio e a indústria para futuros investimentos para comercialização e verticalização da cadeia produtiva do cacau de Tucumã.

Para Rubenilton Rosa dos Santos, chefe do escritório da Ceplac em Tucumã lembra que esse mapeamento do plantio do cacau a ser realizados pela Empresa Embrapa vem de encontro com o projeto de ampliação do projeto da cadeia cacaueira acompanhando do sistema agroflorestal cuja meta é atingir uma aérea considerável de hectares de cacaueiros o que proporcionar o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Cacauicultura em municípios paraenses.

Márcio Queiroz, técnico de conservação da TNC – Instituto de Conservação Ambiental apoia essa iniciativa da Emprapa em realizar esse mapa da produção do cacau junto a Sedap e com parcerias com os municípios e reafirmou o compromisso da Ong Não Governamental com a preservação ambiental. ONG desenvolve desde o ano de 2009 o projeto “Cacau Floresta” visando promover o Sistema Agroflorestal como alternativa de renda e de restauração florestal, e assim mitigar o desmatamento na região.

Abrangência

O grupo do Mapcacau, que reúne especialistas e técnicos da Embrapa, Ceplac e Emater, além de parceiros do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, Semas e secretarias municipais, já percorreu os municípios de Novo Repartimento, Pacajá, Anapu, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Senador José Porfírio, Uruará e Placas.

Além da Transamazônica, o trabalho abrange as regiões Nordeste Paraense (Tomé-Açu e Acará); Sudeste Paraense (Tucumã, São Félix e Ourilândia do Norte); Região das Ilhas (Cametá, Mocajuba, Baião e Igarapé Mirim); e Oeste do Pará (Rurópolis, Itaituba e Santarém).

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