Secretaria de agricultura de Tucumã participa de planejamento do “Projeto Cacau Floresta – TNC”

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Governo de Tucumã atua como parceiro no projeto e para tanto em março de 2017 ocorreu à implantação de uma Unidade Demonstrativa Participativa (UDP)

Texto/ Roney Wydiamaior/ Fotos/ Otavio Sampaio.

Produtores rurais de Tucumã e São Felix do Xingu municípios que integram a região da P A 279 têm investido no cacau a fim de aumentar a renda e reflorestar áreas devastadas. A alternativa diminui a pecuária e propulsiona o desenvolvimento sustentável na região amazônica legal.

O cacau é uma planta nativa da Amazônia, famosa por seu fruto ser matéria-prima do chocolate. Nos últimos cinco anos a produção quadruplicou. Esta reintrodução do plantio na região amazônica se deve aos agricultores que perceberam a facilidade de crescimento do cacau na floresta e o fato do retorno financeiro ser muito favorável.

Para auxiliar os produtores na preservação ambiental a The Nature Conservancy (TNC) que atua como uma organização sem fins lucrativos e que tem como missão preservar plantas, animais e ecossistemas naturais que representam a diversidade de vida na Terra, através da proteção das terras e águas de que necessitam para sobreviver, desenvolve o projeto “Cacau Floresta”.

O biólogo Rodrigo Mauro freire, gerente adjunto da estratégia de restauração do Instituto de Conservação Ambiental explica que desde o ano de 2013 a TNC iniciou o “Projeto Cacau Floresta” nos municípios de São Félix do Xingu, Tucumã e Ourilândia do Norte, no Estado do Pará, visando promover os Sistemas Agroflorestais como alternativa de renda e de restauração florestal, e assim mitigar o desmatamento nesta região.

A secretária de agricultura de Tucumã, Cássia Alexandrino informa que o governo de Tucumã atua como parceiro no projeto e para tanto em março de 2017 ocorreu à implantação de uma Unidade Demonstrativa Participativa (UDP), que tem como objetivo levar para 50 famílias participantes do “Projeto Cacau Floresta” capacitação e assistência técnica.

O evento do Cacau Floresta contou com a participação além de produtores rurais de cacau de Tucumã e São Félix do Xingu, governo de Tucumã, por meio das secretarias municipais de Agricultura e do Meio Ambiente, multinacional Cargill maior empresa de serviços e produtos alimentícios, agrícolas e industriais do mundo, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais de Tucumã (STTR) e prestadoras de assistência técnica privada como Coordenada Rural, Pro Rural entre outros.

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